Maracaju se manteve como maior produtor estadual, com 842,376 mil t.
Maior produtividade foi registrada em São Gabriel, 56 sacas por hectare.
Grupo de dez municípios das regiões sul, norte e central de Mato Grosso do Sul concentrou 56,88% do total produzido pelo estado na recém encerrada safra 2015/2016 de soja. Juntas, essas cidades colheram nesta temporada 4,320 milhões de toneladas, enquanto que a produção do estado atingiu o volume recorde de 7,597 milhões de toneladas, de acordo com dados do Sistema de Informação Geográfia do Agronegócio (Siga), da Associação dos Produtores da oleaginosa (Aprosoja/MS).
Conforme a Aprosoja/MS, o município de Maracaju, na região sul, se manteve com o principal produtor de soja do estado. Com uma área cultivada de 268,958 mil hectares, os sojicultores locais colheram 842,376 mil toneladas do grão, o que representou uma média de produtividade de 3.132 quilos por hectare ou 52,2 sacas por hectare.
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Além de Maracaju, compõem o top “dez” da produção de soja sul-mato-grossense neste ciclo: Ponta Porã (608,281 mil toneladas),Sidrolândia (537,883 mil toneladas), Dourados(471,471 mil toneladas), São Gabriel do Oeste (382,818 mil toneladas), Aral Moreira (338,826 mil toneladas), Rio Brilhante (300,108 mil toneladas), Naviraí (283,879 mil toneladas), Laguna Carapã (280,119 mil toneladas) e Chapadão do Sul (274,901 mil toneladas).
Já em produtividade os campeões sul-mato-grossenses da temporada foram os produtores deSão Gabriel do Oeste, com média de 3.360 quilos por hectare o que representa 56 sacas de 60 quilos por hectares. Depois também aparecem com destaque os sojicultores de Costa Rica, com 55 sacas por hectare e de Bela vista, com 54,9 sacas por hectare. A média estadual ficou em 50,5 sacas por hectare.
A Aprosoja/MS apontou que apesar das problemas que os produtores enfrentaram no ciclo em razão das variações climáticas, o resultado final da safra é positivo, mas poderia ter sido muito melhor, com a produção atingindo um patamar de 8 milhões de toneladas.
A entidade destaca que um dos principais problemas climáticos da temporada foi o excesso de chuva durante o ciclo, o que dificultou o manejo da lavoura, prejudicou o desenvolvimento de grãos, provocou a perda de lavouras inteiras que foram alagadas e atrapalhou ainda o escoamento da produção.
De acordo com a associação, a média acumulada de chuvas nesta safra foi de aproximadamente 982,3 milímetros, um volume 215 milímetros superior ao ciclo anterior.
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