quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bovespa fecha em baixa, seguindo mercados externos (Postado por Lucas Pinheiro)

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão desta quarta-feira (21) em baixa, seguindo o comportamento dos mercados externos, que recuaram com o aumento do rendimento de bônus de Espanha e Itália.

O Ibovespa recuou 0,37%, a 56.653 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,94 bilhões. Na véspera, o índice fechou em alta de 2,83%, após 4 quedas consecutivas, a 56.864 pontos.

No mês, a Bovespa acumula perda de 0,39%. No ano, a desvalorização acumulada é de 18,25%.

Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN caiu 0,81%, a R$ 21,92; Vale PNA subiu 0,07%, a R$ 38,17; OGX Petróleo ON cedeu 2,34%, a R$ 13,33; Itaú Unibanco PN fechou estável, a R$ 33,80; e BM&FBovespa ON se depreciou em 0,29%, a R$ 10,01.

No mercado americano, as bolsas também caminham para um fechamento em baixa. As bolsas europeias caíram nesta quarta-feira depois que a grande participação dos bancos em uma operação de liquidez do Banco Central Europeu (BCE) deixou os investidores preocupados com as necessidades de financiamento dessas instituições e levantou dúvidas se elas usariam o dinheiro para comprar dívida periférica da região.

Nesta quarta-feira, um total de 523 bancos tomaram emprestado 489 bilhões de euros na primeira oferta de liquidez de três anos realizada pelo BCE. A demanda pelos empréstimos do BCE ficou bem acima do esperado pelos operadores, destacando a pressão sob a qual estão os bancos, tornando improvável que eles usem o dinheiro para comprar mais da dívida de risco da região.

domingo, 6 de novembro de 2011


Fontana apresenta mudanças no relatório da Reforma Política

Henrique Fontana concedeu entrevista coletiva quando falou sobre sua defesa do relatório da Reforma Política.


Confira abaixo a transcrição da entrevista, ou ouça na íntegra na RádioPT.
Mudanças no texto do relatório final.
Henrique Fontana – “Eu amplie a parcela de distribuição igualitária de recursos, dentro do sistema de financiamento público exclusivo de campanhas. Nós ampliamos o número de cidades que terão 2º turno, atendendo também a emendas feitas. As cidades maiores de 100 mil habitantes passarão a ter 2º turno. E alteramos também a distribuição interna dos recursos, para tornar o sistema ainda mais justo, nos sentido de equilíbrio, entre os partidos que disputam uma eleição. Especialmente olhando o papel e o potencial de crescimento que devem ter os partidos de porte médio, hoje dentro da democracia do país”.

Voto
Henrique Fontana – “Eu mantenho a proposta do voto proporcionalmente misto. Onde se amplia o direito de voto do eleitor. Além de o eleitor continuar votando no deputado da sua preferência, ele também terá o direito de escolher um partido político e um programa da sua preferência. E este partido e este programa estarão representados por uma lista de candidatos que está preordenada pelo voto secreto dos filiados do partido. E isso é importante, não são os caciques que organizam a lista. É o voto secreto dos filiados ao partido que organizam esta lista que vai ser analisada pelo eleitor. Para que além de fiscalizar o deputado em quem ele votou, passe a fiscalizar o partido ao qual ele está empenhando o seu voto. Isso do meu ponto de vista fortalece a democracia. Por que é uma democracia forte precisa ter partidos organizados e representativos”.

Mudanças nas doações particulares
Henrique Fontana – “Está havendo uma confusão nessa área, empresas na verdade poderiam continuar doando para este fundo que é administrado pela justiça eleitoral. Ou seja, nenhuma empresa poderá doar para o candidato A ou para o candidato B, ou para o partido A ou partido B. Agora é lógico, não tem porque eu proibir uma empresa que institucionalmente queria apoiar o processo democrático no país, que ela faça essa doação para o tribunal eleitoral, que é quem administra este fundo. E que vai distribuir dentro desses critérios de equidade de que a lei prevê no sistema de financiamento público de campanha. Ou seja, termina completamente o recurso privado sendo dirigido pela empresa A ou empresa B, para o candidato A ou B. O que pode mudar em muitos momentos, em muitas vezes abrir o que eu chamo de uma relação privilegiada. A minha frase é a seguinte: não é bom para a democracia brasileira que todos aqueles que têm interesses a tratar com os futuros governos sejam dos mesmo que financiam as campanhas. Isso quebra o critério de impessoalidade e republicanismo que nós temos que preservar na gestão publica do país”.

O risco de avançar só o financiamento público
Henrique Fontana -  “Não,  porque o projeto de lei em 1º lugar prevê o financiamento, o sistema de votação e a democratização interna dos partidos, que além do que eu já falei, passa-se a exigir direções permanentes e definitivas dos partidos. E os assuntos que demandam PEC, a nossa ideia é preparar uma PEC substitutiva global que logo a seguir da votação do projeto de lei, seja votado.  Agora é evidente, eu não tenho como colocar em um projeto de lei aquilo que demanda uma mudança constitucional. Como é o caso da ampliação da participação popular.  E iniciativas de projeto de lei de iniciativa popular. O fim da coligação proporcional, a alteração da suplência do senado, para que passe a ser o deputado federal mais votado, no mesmo estado e do mesmo partido do senador eleito. Portanto esse suplente terá passado pelo crivo do voto. Essas mudanças exigem mudanças constitucionais. Então a votação tem que ser uma seqüência, vota-se o projeto de lei e a seguir vota-se a emenda substitutiva global de emenda constitucional”.

Manifestação do dia 4 e o consenso único para o financiamento
Henrique Fontana – “Não, na verdade hoje tem uma grande maioria, para não usar a palavra consenso no país. As pesquisas mostram isso. Que defendem a mudança do sistema político brasileiro eu diria que esse número já chega a 80,90% da população. Em diferentes pesquisas que se analisa. Por quê? É muito simples, por que as pessoas estão vendo que os problemas a política brasileira e a nossa democracia enfrentam não podem ser, combatidas apenas pela troca de candidatos. Tem que também bolar um sistema e adotar um sistema político que dê maior independência para os mandatos. O papel do poder econômico hoje é muito forte na democracia brasileira. Eu tenho dito uma frase – que nós estamos substituindo progressivamente o debate de ideias, programas e projetos, por uma corrida do ouro, de quem arrecada mais tem mais chances de se eleger. E os números mostram isso. Das 513 campanhas mais caras de deputado federal no Brasil inteiro, 369 tiveram sucesso. Ou seja, é muito direta a relação entre arrecadação e sucesso eleitoral. E é isso que eu proponho retirar da democracia brasileira. Permitir que setores mais pobres, setores médios que representam setores de poucos recursos financeiros tenham a chance de serem candidatos e tenham a chance de se eleger. Alias, não estou sozinho nisso, estou ao lado da OAB, da CNBB, da UNE e de tantas entidades que apoiam o financiamento público”.

A importância da participação do ex-presidente Lula no ato de apoio
Henrique Fontana – “É muito grande porque é uma liderança política de grande credibilidade dentro do país. Ele conhece muito, no detalhe o sistema político brasileiro, porque teve a responsabilidade de ser 8 anos presidente da República. E é um dos mais fortes defensores de um projeto de reforma que retire do poder econômico a força que ele tem hoje na democracia e que fortaleça os partidos. Eu gostaria inclusive que todas as grandes lideranças do país se envolvessem profundamente com a reforma política. Quanto mais gente ajudando a fazer a reforma, melhor. Porque o pior dos mundos é o Brasil sair desse processo com o mesmo sistema político que nós temos hoje. E que nos causam tantos desgostos, e inclusive tantas críticas. Os sistemas têm coisas boas evidentemente, mas eles têm muitas coisas que precisam ser mudadas”.

Mudança no projeto de iniciativa popular
Henrique Fontana – “Nós introduzimos a possibilidade do cidadão participar através da redes sociais, ou seja, quando uma entidade ou um grupo quer fazer tramitar na câmara federal um determinado projeto de lei. Ele vai poder trabalhar nas redes sociais, a mobilização o apoio a esse projeto. O cidadão da sua casa, da lan house ou da escola vai poder abrir o seu computador, ler o projeto e se ele apoia a tramitação daquele projeto, ele simplesmente vai registrar nome, título de eleitor nome da mãe ou do pai, e ele estará apoiando a tramitação desse projeto. Então isso vai facilitar muito a participação direta da população na apresentação de projetos de lei e de emendas constitucionais para tramitarem no parlamento”.

O número de apoios pela internet
Henrique Fontana – “O projeto de lei demanda 500 mil apoios, número inclusive um pouco menor do que é hoje. Só hoje tem que ser assinatura presencial. E uma emenda constitucional demanda 1 milhão e 500 mil apoio”.

Henrique Fontana – “Com certeza ajuda muito o presidente Lula tem uma habilidade muito grande para o trato da política. Assim com a presença de outros grandes líderes. Vamos citar o vice-presidente Michael Temer que é presidente do PMDB e nesse momento está licenciado e está sendo exercida a presidência pelo senador Valdir Raupp, então nós estamos debatendo com todos os setores, e o presidente Lula ajuda muito na aprovação da reforma”.

A forma do sistema
Henrique Fontana – “Como o eleitor vai votar nominalmente no candidato que ele prefere, com toda liberdade. E vai ter uma 2ª escolha, que é escolher um partido que ele apóia. E ao apoiar este partido, ele estará apoiando um grupo de candidatos que concorrem por este partido. No final o parlamento vai ser composto metade de pessoas eleita por este voto que o eleitor deu ai partido e a outra metade pelo voto nominal que o eleitor deu nominalmente aos candidatos. Nós vamos ter um parlamento que nasce de um sistema misto de eleições. Como, aliás, tem em muitos lugares do mundo”.

Henrique Fontana – “Não, ele vai escolher um deputado com toda liberdade. E ele vai escolher um partido ao qual ele apoia. E ao apoiar esse partido político ele estará apoiando um programa, um projeto e a importância desse voto é exatamente esta. É que o eleitor seja convidado a uma reflexão da importância que tem os programas e os projetos. Por que eles é que mexem o país. Quando as pessoas, muitas vezes pensam que o importante é escolher uma pessoa boa e o meu voto está destinado, elas não estão se dando conta de que uma pessoa sozinha não consegue fazer nada no parlamento. Os grupos de interesse de poder, os grupos partidários é que se reúnem para debater temas, e é daí que nasce as decisões que influência a vida de todos nós”.
(Apolos Neto – Portal do PT)

domingo, 21 de agosto de 2011

Fatos em foco

  Por Hamilton Octavio de Souza - de SãoPaulo


Perspectivas

Oito entre dez economistas sérios acreditam agora que os Estados Unidos devem entrar em recessão no prazo de um ano.
Uma boa pista disso saiu no estudo da agência Bloomberg, na última semana, segundo o qual os 50 maiores bancos do mundo – inclusive os estadunidenses – planejam demitir 110 mil trabalhadores até o final deste ano. Aqui no Brasil o discurso dominante é de que o País será pouco afetado pela crise do capitalismo.

Lucro máximo

Com crise ou sem crise, os bancos privados que operam no Brasil continuam a obter lucros muito acima de quaisquer outras atividades econômicas.
O atual modelo favorece acintosamente o capital financeiro.
No primeiro semestre deste ano, até o Banco do Brasil, que é estatal e deveria servir de referência para uma sociedade mais equilibrada, teve aumento de lucro de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. Novo recorde!


Assalto legal

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) tem denunciado, há anos, os abusivos preços da energia elétrica no Brasil, que está entre os mais caros do mundo.
Agora a poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) resolveu botar a boca no trombone e lançar a campanha “Energia a preço justo”.
Quem sabe o governo e a Aneel decidem defender a sociedade contra o assalto praticado pelas concessionárias de energia!


Incomodados

Os poderosos, no Brasil, duradouros ou eventuais, reproduzem sempre a mesma postura diante da ação policial: quando as polícias militares torturam e matam os pobres, aos montes pelo país afora, não esboçam a menor reação; mas quando a polícia federal algema algum meliante dos quadros da estrutura dominante, reclamam do abuso e ameaçam com a apuração da responsabilidade.
O tratamento discriminador é muito acintoso!



Luta Federal

Acontece dia 24 de agosto, em Brasília, o ato unificado dos servidores federais em defesa de reajustes de salários e contra projetos de lei – em tramitação no Congresso Nacional – que retiram direitos e conquistas das diversas categorias profissionais.
A pauta de reivindicações de sindicatos e federações foi entregue ao Ministério do Planejamento, em abril, mas até agora o governo não deu nenhuma resposta.
O ato vai agitar a Esplanada dos Ministérios!


Desmatamento

De acordo com o Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis da ONG Repórter Brasil, “o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, esclareceu que doze das treze frentes de desmatamento fiscalizadas pelo órgão no Mato Grosso, no primeiro semestre de 2011, seriam destinadas à produção de grãos, e apenas uma à pecuária”.
Ou seja, os reis da soja continuam desmatando a todo vapor!


Impunidade

No dia 12 de agosto completou 28 anos o brutal assassinato de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, praticado por um pistoleiro a mando dos usineiros da região.
Dos cinco acusados pelo crime, dois foram julgados e absolvidos, um já faleceu, e dois continuam foragidos até hoje.
Ninguém foi punido.
Afinal, o que mudou no Brasil?

Exemplo chileno

Iniciadas e lideradas pelos estudantes, as manifestações de protesto no Chile questionam principalmente o processo de privatização da Educação, que seguiu a cartilha neoliberal e é muito parecido com o que aconteceu no Brasil. Lá, os estudantes do ensino médio ocuparam 700 colégios no país, sendo 200 em Santiago. A reivindicação número um: investimento na Educação e ensino público e gratuito para todos. As marchas continuam!


Repressão Inglesa

O escritor Tariq Ali, em artigo veiculado pelo site esquerda.net, afirma que o governo inglês quer que os juízes punam severamente os jovens que participaram dos protestos em Londres e outras cidades britânicas, recentemente.
Mas, diz ele, “nunca questionaram seriamente o fato de não haver acusações às mais de mil mortes de cidadão sob a custódia policial, desde 1990”.
Os pobres da Inglaterra também perderam a paciência!


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A perda de confiança na ordem atual

12/7/2011 13:18,  Por Leonardo Boff
 
Na perspectiva das grandes maiorias da humanidade, a atual ordem é uma ordem na desordem, produzida e mantida por aquelas forças e países que se beneficiam dela, aumentando seu poder e seus ganhos.

Essa desordem se deriva do fato de que a globalização econômica não deu origem a uma globalização política.

Não há nenhuma instância ou força que controle a voracidade da globalização econômica.

Joseph Stiglitz e Paul Krugman, dois prêmios Nobel em economia, criticam o Presidente Obama por não ter imposto freios aos ladrões de Wall Street e da City, ao invés de se ter rendido a eles.

Depois de terem provocado a crise, ainda foram beneficiados com inversões bilionários de dinheiro público. Voltaram, airosos, ao sistema de especulação financeira.confiança

Estes excepcionais economistas são ótimos na análise; mas, mudos na apresentação de saídas à atual crise.

Talvez, como insinuam, por estarem convencidos de que a solução da economia não esteja na economia, mas no ‘refazimento’ das relações sociais destruídas pela economia de mercado, especialmente, a especulativa.

Esta é sem compaixão e desprovida de qualquer projeto de mundo, de sociedade e de política. Seu propósito é acumular maximamente, apropriando-se de bens comuns vitais como água, sementes e solos e destroçado economias nacionais.

Para os especuladores, também no Brasil, o dinheiro serve para produzir mais dinheiro e não para produzir mais bens.

Aqui o Governo tem que pagar 150 bilhões de reais anuais pelos empréstimos tomados, enquanto repassa apenas cerca de 60 bilhões para os projetos sociais.

Esta disparidade resulta eticamente perversa, consequência do tipo de sociedade a qual nos incorporamos, sociedade essa que colocou, como eixo estruturador central, a economia, que de tudo faz mercadoria até da vida.

Não são poucos que sustentam a tese de que estamos num momento dramático de decomposição dos laços sociais.

Alain Touraine fala até de fase pós-social ao invés de pós-industrial.

Esta decomposição social se revela por polarizações ou por lógicas opostas: a lógica do capital produtivo cerca de 60 trilhões de dólares/ano e a do capital especulativo, cerca de 600 trilhões de dólares sob a égide do “greed is good” (a cobiça é boa). A lógica dos que defendem a maior lucratividade possível e a dos que lutam pelos direitos da vida, da humanidade e da Terra.

A lógica do individualismo que destrói a “casa comum”, aumentando o número dos que não querem mais conviver e a lógica da solidariedade social a partir dos mais vulneráveis.

A lógica das elites que fazem as mudanças INTRASSISTÊMICAS e se apropriam dos lucros e a lógica dos assalariados, ameaçados de desemprego e sem capacidade de intervenção.

A lógica da aceleração do crescimento material (o PAC) e a dos limites de cada ecossistema e da própria Terra.

Vigora uma desconfiança generalizada de que deste sistema não poderá vir nada de bom para a humanidade.

Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E esta confiança está minguando dia a dia.

Estamos nos confrontando com esse dilema: ou deixamos as coisas correrem assim como estão e então nos afundaremos numa crise abissal ou então nos empenharemos na gestação de uma nova vida social, capaz de sustentar um outro tipo de civilização. Os vínculos sociais novos não se derivarão nem da técnica nem da política, descoladas da natureza e de uma relação de sinergia com a Terra.

Nascerão de um consenso mínimo entre os humanos, a ser ainda construído, ao redor do reconhecimento e do respeito dos direitos da vida, de cada sujeito, da humanidade e da Terra, tida como Gaia e nossa Mãe comum.

A essa nova vida social devem servir a técnica, a política, as instituições e os valores do passado. Sobre isso venho pensando e escrevendo já pelo menos há vinte anos.

Mas é voz perdida no deserto. “Clamei e salvei a minha alma” (clamavi et salvavi animam meam), diria desolado Marx.

Mas importa continuar.

O improvável é ainda possível.

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cartão de crédito tem regras novas a partir desta quarta-feira em todo país (Postado por Erick Oliveira)

O sonho de móveis e utensílios novos em casa virou pesadelo para a psicóloga Sabrina Campos Cordeiro Lima, de 28 anos, que mora em Belo Horizonte. Em 2010, ela comprou sofá, rack, carrinho de bebê, berço, roupas de cama e materiais de construção e parcelou as compras em cinco, dez e até 12 vezes no cartão de crédito.
Na época, Sabrina era proprietária de uma loja de roupas femininas, mas precisou fechar as portas do negócio, o que fez com que a renda mensal minguasse, impossibilitando-a de pagar as prestações. Com a inadimplência, o valor da dívida, que era de R$ 2.158 subiu, vertiginosamente, para R$ 4.700.
Atualmente, com um novo emprego, ela pretende resolver a pendência, mas adiantou: “preciso negociar porque não tenho como pagar tudo de uma vez só”. O cartão, por conta da falta de pagamento, está bloqueado. Mas, segundo Sabrina, depois de quitá-lo, disse que vai eliminá-lo. “Não quero mais cartão [de crédito] porque me deu muita dor de cabeça”.
Para coibir o tipo de situação vivida por Sabrina, o governo alterou uma série de regras dos cartões de crédito que entram em vigor nesta quarta-feira (1º). Novas regras
Entre as mudanças, o número de tarifas permitidas para o cartão de crédito caiu de 80 para cinco. O pagamento mínimo sobe para 15% da fatura, e será de 20% a partir de dezembro. Além disso, as administradoras terão que informar a taxa efetiva total (juros e outros encargos) no financiamento do saldo devedor.
De acordo com o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead-MG), Wanderley Ramalho, a redução do número de tarifas trará mais transparência, o que permitirá que o consumidor avalie melhor na hora de comprar. “Há dois anos ou mais aconteceu o mesmo com as tarifas bancárias. Ele [o cliente] vai saber o que vai pagar”, disse.
Ainda segundo ele, o número de tarifas era muito grande e o consumidor não entendia o que estava pagando. Com as novas regras, conforme o professor, o consumidor saberá tomar as decisões porque haverá mais segurança. “Ele vai poder comparar preços pelas diversas administradoras de cartões”, falou.
A maior clareza na exposição dos juros cobrados também deve contribuir: para Ramalho, o conceito de juro não é trivial, e o cliente não costuma prestar atenção: “ele presta atenção à prestação, se ela cabe no salário. Ele não percebe o estrago que um juro alto faz no salário”, explicou.
Dois tipos de cartão
As novas regras estabelecem também a existência de apenas dois tipos de cartão: o básico e o diferenciado.
Conforme estabelece a Resolução 3.919, de 25/11/2010, o cartão básico funciona como meio de pagamento e para parcelamento da fatura. Se o consumidor deseja apenas estas funções, poderá optar pelo produto com preços menores, de acordo com a Abecs.
Já se o consumidor fizer uso de outros serviços como programas de recompensa (ou benefício) de milhagens, pontos para aquisição de produtos, descontos especiais, seguros ou outros serviços, ele poderá escolher por um cartão diferenciado.
Neste caso, a nova resolução permite a cobrança de “tarifa de anuidade diferenciada”, que engloba a disponibilização e utilização de rede de estabelecimentos afiliados, instalada no país ou no exterior, para pagamentos de bens e serviços.
Segundo a Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviço (Abecs), a existência de mais um tipo de cartão permite ao consumidor optar entre o produto que melhor se adeque aos interesses dele.
Ainda segundo a associação, um ponto importante a destacar é que, de acordo com a nova resolução, o valor da tarifa “Anuidade – cartão diferenciado” não pode ser igual ou inferior ao da tarifa “Anuidade – cartão básico internacional”, exceto no caso de cartão de crédito diferenciado cuja emissão decorra de acordo com empresa comercial (cartão híbrido).
De acordo com a órgão falou que o gasto médio, por cartão, em março de 2011, foi de R$ 78. Nesse mesmo período, a inadimplência de transações (com e sem juros) estava em média de 8%.
Dicas
O terapeuta financeiro e presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, em São Paulo, Reinaldo Domingos, disse que “pagar parcela mínima deve ser 'proibido' e deve-se ter uma postura agressiva, ou seja, buscar outra linha de crédito que possa auxiliar, cobrando juros menores”.
“Cuidado, trocar uma linha de crédito deve ser uma estratégia e não um hábito, é preciso combater a causa do problema que gerou esta situação”, disse.
Para Domingos, é preciso ter consciência na hora de comprar e o cliente deve verificar se realmente precisa do produto, se terá dinheiro para comprar e como pagar a fatura total do cartão no dia do vencimento.
Caso escolha dividir, de acordo com o especialista, é preciso controlar o parcelamento, para que as prestações não comprometam todo o salário. “Negociar, e se possível pedir isenção da taxa de anuidade, é possível porque há administradoras que não cobram taxa de manutenção”, orientou.
Domingos disse que para quem tem salário fixo é importante ter apenas um cartão e, no máximo, três para aqueles que possuem ganhos esporádicos, se possível com vencimentos nos dias 10, 20 e 30 de cada mês.
Ele disse ainda que é bom para o cliente ter benefícios como prêmios ou milhagens. “Assim como cheque e dinheiro, o cartão de crédito é uma realidade e deverá ser utilizado constantemente. Mas lembre-se: busque sempre o que ele proporciona de melhor”, finalizou.

terça-feira, 31 de maio de 2011

A saúde de Dilma Rousseff na capa da revista - Por Brizola Neto, no blog Tijolaço - de Brasília

29/5/2011 11:25, 
Dilma
Foto usada pela revista das Organizações Globo para ilustrar matéria sobre a saúde da presidenta Dilma
Alertado por um leitor, fui ver a capa da Época, na qual uma foto da presidenta, de olhos fechados, é usada para ilustrar uma matéria sobre uma suposta gravidade de seus problemas de saúde. É sordidamente mórbida.
Registra que os seus médicos dizem que ela “apresenta ótimo estado de saude”, mas a partir daí tece uma teia mal-intencionada e imunda sobre os problemas que ela apresentou e os outros que tem, normais para uma mulher da sua idade.
O hipotireoidismo, por exemplo, é problema comuníssimo entre as mulheres de mais idade. É por isso que todo médico pede a elas, sempre, o exame de TSH. E o hormônio T4 – Synthroid, Puran, Levoid, Euthyrox e outros – tomado em jejum, é a mais básica terapêutica, usada por anos e anos por milhões de mulheres do mundo inteiro.
A revista publica uma lista imbecil de “medicamentos” que a presidente tomava, em sua recuperação de uma pneumonia, listando tudo, até Novalgina, Fluimicil e Atrovent (usado em inalação até por crianças), e chegando ao cúmulo de citar “bicarbonato de sódio – contra aftas”.
Diz que o toldo que abrigou Dilma de uma chuva, em Salvador, “lembrava uma bolha de plástico”.
Meu Deus, o que esperavam que fizessem com uma mulher que se recuperava de um princípio de pneumonia? Que lhe jogassem um balde de água gelada por cima?
Essa é a “ética” dos nossos grandes meios de comunicação. Não precisam de fatos, basta construírem versões, erguendo grandes mentiras sobre minúsculas verdades.
Esses é que pretendem ser os “fiscais do poder”. Que imundície!
Leia abaixo a nota Hospital Sírio-Libanês rebatendo a revista:
Relatório médico do Hospital Sírio-Libanês sobre Dilma em resposta à Época
“Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico.
No início de 2009 a Presidenta Dilma Vana Rousseff foi submetida a avaliação clínica por seu cardiologista, Professor Dr. Roberto Kalil Filho, quando foram indicados exames de rotina, incluindo uma angiotomografia de coronárias, realizada em 20 de março de 2009 no Hospital Sírio-Libanês. Neste exame foi detectado um nódulo axilar esquerdo, com 2,3 cm. de diâmetro e características suspeitas. Uma biópsia excisional deste gânglio foi realizada no dia 3 de abril de 2009, e o diagnóstico final foi de Linfoma Difuso de Grandes Células do tipo B, CD20 positivo. Exames de estadiamento incluíram PET-CT e biópsia de medula óssea, sem achados adicionais. O estadiamento final foi IA.
De abril a julho de 2009, a Sra. Presidenta recebeu tratamento específico para seu tipo de linfoma, incluindo 4 ciclos de R-CHOP (Rituximab, Ciclofosfamida, Vincristina, Doxorrubicina e Prednisona). Durante o tratamento a paciente apresentou miopatia por corticóides e neutropenia transitória. Como complementação ao tratamento quimioterápico, foi indicada e realizada radioterapia envolvendo a axila e fossa supra-clavicular esquerdas. Após o término do tratamento, a paciente foi considerada em remissão completa, passando a acompanhamento de rotina.
Em 23 de dezembro de 2009 a Presidenta Dilma veio a este hospital com sintomas de vias aéreas superiores, acompanhados de febre baixa, sendo diagnosticada com Influenza A (H1N1), por técnica de PCR no swab nasal, tendo sido tratada com Oseltamivir, com resolução completa do quadro.
Em 20 de março de 2010, a Sra. Presidenta apresentou um edema na região cervical. Nesta mesma data, optou-se pela retirada do cateter venoso central (port-a-cath) com resolução quadro clinico.
Na noite de 30 de abril de 2011, a Sra. Presidenta deu entrada no Hospital Sírio-Libanês com sintomas de tosse, febre e mal-estar geral. Foram realizados exames completos que incluíram sorologias, hemoculturas, exames gerais e tomografia de tórax. O diagnóstico final foi de uma broncopneumonia. A Sra. Presidenta foi tratada com os antibióticos Ceftriaxona e Azitromicina, com resolução completa dos sintomas. Os exames sorológicos específicos e culturas não identificaram o agente etiológico. Na mesma data, foram realizados exames de imagem e de sangue para controle do linfoma, todos com resultados negativos. A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009.
Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior.
Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saúde.
As equipes que assistem a Sra. Presidenta são coordenadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.
Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do Hospital Sírio-Libanês
Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês”.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Preço de ovo de Páscoa varia mais de 100% em São Paulo, diz Procon (Postado por Erick Oliveira)

Os preços dos ovos de Páscoa chegam a variar mais de 100% nos supermercados da cidade de São Paulo, segundo pesquisa da Fundação Procon de São Paulo divulgada nesta quinta-feira (14).
Assista no vídeo ao lado: veja os cuidados na hora de comprar ovos de Páscoa
De acordo com o levantamento, também foram encontradas variações de até 48,26% nos bolos de Páscoa, e de até 34,16% nas caixas de bombons.
Na comparação com o ano passado, o Procon encontrou alta média de 2,75% nos preços dos ovos de Páscoa e de 10,06% nos bolos. Já as caixas de bombons ficaram, em média, 1,36% mais baratos.
O levantamento foi feito entre os dias 28 e 29 de março, em dez estabelecimentos comerciais nas cinco regiões da cidade de São Paulo. Foram pesquisados 176 itens.
Maiores diferenças
A maior diferença de preços encontrada pelo Procon foi no ovo de Páscoa Scooby Doo de 170 gramas. O produto era vendido a R$ 19,19 no Extra, e a R$ 9,90 no supermercado Andorinha, uma diferença de 101,1%.
Entre os bolos de Páscoa, o Bella Páscoa Frutas de 500 gramas registrou a maior variação, de 48,26%, vendido a R$ 11,09% no Pão de Açúcar e a R$ 7,48 no Andorinha.
Já a caixa de bombons com maior variação de preço encontrada foi a Ferrero Rocher de 15 unidades, a R$ 19,99 nas Lojas Americanas e a R$ 14,90 na Chocolândia, uma diferença de 34,16%.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Go and read a two": Nesta página, o internauta encontrará dois LINKs, correspondentes a uma parceria entre a agência noticiosa "Google News" e "Edson Paim Notícias", através dos quais poderá ler, diariamente, as últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, publicadas nessa dupla de sites que constituem um verdadeiro jornal diário (Acesse um e leia dois)


Este Blog estará sempre atualizado, qualquer que seja a data que apareça acima, pois a atualização ocorre automaticamente, inclusive nos momentos em que você o acessa ou esteja lendo.

Para você ler as notícias que são postadas nos últimos instantes, pelo Google News e por Edson Paim Notícias",  basta clicar nos seguintes LINKs:

http://news.google.com/ 

http://www.edsonpaim.com.br/    

As instruções acima seriam até desnecessárias,  pois já existe uma  maneira de acessar, todos os dias, Notícias publicadas pelo "Google News" e por "Edson Paim Notícias", clicando  nos respectivos LINKs, situados ao lado direito desta página.  

Mas esta redundância objetiva a maior visibilidade por parte do leitor.

A sequência dos LINKS é idêntica a observada acima: O primeiro é o da agência noticiosa "Google News", o segundo é o de "Edson Paim Notícias" e, eventualmente,  o terceiro,  repete o de Edson Paim, enquanto não for substituido por um LINK de nível municipal, estadual, nacional ou internacional, formando assim, novas trincas de sites, aos quais aplicamos a designação de "THE THREE IN ONE POST".

De qualquer maneira, tanto as duplas como as trincas de sites (como ocorre em grande parte dos 600 Blogs que constituem o Painel do Paim), conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, neles publicadas

sábado, 15 de janeiro de 2011

Saiu a foto oficial da Presidente Dilma Rousseff

Publicado por Redação em 15/01/2011 as 11:51
Arquivado em Política
Foto Oficial
Foto Oficial
Saiu a foto oficial da presidenta Dilma Rousseff.

Até esta sexta-feira (14) os gabinetes ministeriais ainda tinham na parede o quadro com o ex- presidente Lula.

Dilma posou tendo ao fundo as colunas do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República.

O material foi produzido no dia 9 de janeiro pelo fotógrafo oficial da Presidência, Roberto Stuckert Filho.

A sessão de fotos durou uma hora e meia.

A própria presidenta fez a escolha final da foto.

Roberto Stuckert Filho é irmão de Ricardo Stuckert, que foi fotógrafo de Lula e fez as fotos oficiais do ex-presidente nos dois mandatos.

Pouca gente sabe, mas Ricardo Stuckert também havia feito a foto oficial do segundo mandato de Ferrnando Henrique Cardoso.

E o patriarca, Roberto Stuckert, que também já foi o fotógrafo do Palácio do Planalto, foi quem fez a foto oficial do ex-presidente João Figueiredo.

IG